A ajuda doméstica está mudando de configuração.
Cada dia mais, ela deixa de ser paga e passa a ser negociada:
saem as profissionais, entram marido e filhos.
Será que dá?
Ao longo da vida nos acostumamos a ter sempre ao nosso lado a presença silenciosa...(ou ruidosa) de alguém que nos auxiliava a cuidar da casa, das crianças, de tudo.
A evolução feminina multiplicou atividades e funções, incluindo ocupações antes exercidas pelos homens como: pagar contas, deixar o carro no mecânico.
Sem esquecer, claro da altíssima demanda social para a manutenção da beleza e da aparência.
O crescimento dos filhos não significou menos preocupação, porque as mudanças sociais entregaram mais e mais tarefas...
O número de domésticas, se encontra hoje no nível mais baixo - e tende a decair mais ainda.
Quem antes nos ajudava agora quer e merece seguir outra carreira e deixar para trás a vida sacrificada da mãe que foi doméstica.
A falta dessas profissionais nos obrigará a encontrar outras formas de utilizar o espaço familiar e de viver nele.
Devemos criar novos jeitos de cuidar da casa, mas ficar obcecada e dar a vida por ela é um valor vencido.
Não volta mais.
De qualquer forma, por mais difícil que possa parecer, é possível que essas mudanças produzam um conceito novo de família e tragam uma cumplicidade que vem se perdendo em meio a tantas dificuldades de tempo...
conversas eventuais e muito individualismo!
Quem sabe, se encararmos o desafio, podem ocorrer daí famílias mais unidas, mais amorosas.
As nossas boas alternativas se restringem a mudar ou mudar!
Será que deixaremos de fazer a eterna pergunta:
" Meu bem, será que você pode me ajudar?"
Tenha MAIS EQUILÍBRIO,
E pense positivo, vêm aí pais e filhos mais unidos e um mundo possivelmente mais justo.
Mas...não vai ser fácil!
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